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Investimento a longo prazo: 6 opções para o futuro da sua família

Quem deseja um futuro financeiro mais seguro precisa considerar o investimento a longo prazo. Conheça 6 alternativas disponíveis!

29 abr

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3 MIN DE LEITURA

Por Investo

Na hora de investir, muitos fatores devem ser considerados para embasar a decisão, como liquidez, retorno e riscos envolvidos. Além disso, o prazo em que você deseja manter os aportes é fundamental para a escolha. 

Nesse sentido, se você tem objetivos para alcançar em mais de 5 anos, precisa considerar o investimento a longo prazo. No mercado financeiro, é possível encontrar diversas alternativas que atendem a essa necessidade. 

Quer saber quais são elas? Então acompanhe a leitura e conheça 6 alternativas de investimento a longo prazo para potencializar o patrimônio da sua família! 

1. Previdência Privada 

Uma das alternativas de investimento a longo prazo é a Previdência Privada. Geralmente, ela é voltada para a aposentadoria do investidor. Logo, o foco é para quem deseja complementar os ganhos com a aposentadoria pública, por exemplo. 

Vale saber que a Previdência Privada funciona em duas etapas: acumulação de patrimônio e recebimento. Na primeira, o investidor faz aportes regulares ao longo do tempo, visando acumular um patrimônio que será utilizado na fase de recebimento.  

Após o período de acumulação, o investidor começa a receber os benefícios da Previdência Privada. O recebimento ocorrerá na forma de uma renda mensal — vitalícia ou temporária — ou por meio do resgate do valor total em parcela única.  

Além disso, há dois tipos de planos: 

  • Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL); 
  • Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). 

No PGBL, os investidores podem deduzir as contribuições feitas da base de cálculo do Imposto de Renda, limitadas a 12% da renda anual tributável. Entretanto, quando for realizar o resgate, o imposto incide sobre todo o valor investido — não apenas sobre os ganhos. 

Já no VGBL, não existe dedução fiscal quando o investidor realiza a contribuição e a tributação incide somente sobre os rendimentos obtidos durante o período de investimento. Portanto, no momento do resgate, apenas os ganhos serão tributados.  

Assim, é possível analisar as opções para encontrar a melhor alternativa para os seus objetivos e necessidades específicas. 

2. Ações 

Uma alternativa de investimento a longo prazo disponível são as ações. Quem investe nesses ativos se torna sócio de uma empresa. Essa participação faz com que o investidor assuma os riscos inerentes ao negócio, mas também participe dos resultados apresentados.  

O investimento em ações possibilita ganhos com a venda dos papéis quando há valorização. Além disso, os investidores podem receber proventos como os dividendos, que representam a parcela dos lucros distribuídos pela empresa aos acionistas.  

Vale destacar que as ações são investimentos de renda variável, ou seja, mais arriscadas em relação à renda fixa. No entanto, o prazo mais longo tende a reduzir os impactos da volatilidade do mercado, minimizando os riscos. Dessa forma, elas podem ser alinhadas com objetivos financeiros voltados para horizontes de tempo maiores.  

Vale destacar que o investimento em ações com esse foco demanda uma análise criteriosa e um entendimento aprofundado dos fundamentos das empresas em que se pretende investir. A diversificação da carteira é outra questão importante na gestão do risco associado ao investimento. 

3. Tesouro IPCA 

O Tesouro IPCA consiste em um título de dívida emitido pelo Governo Federal, disponibilizado por meio da plataforma Tesouro Direto. Ao investir nessa alternativa, o investidor está emprestando dinheiro ao Tesouro Nacional.  

Ao final do prazo determinado, o Governo devolve o capital investido acrescido dos juros acordados. Esse título de renda fixa tem uma rentabilidade híbrida, sendo composta por uma taxa prefixada e a variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). 

Assim, ele oferece uma boa previsibilidade de retorno. O motivo é que a rentabilidade final do investimento pode ser estimada com base na taxa prefixada e na projeção da inflação futura.  

Ademais, considerando a lógica de retorno, o rendimento do Tesouro IPCA é sempre superior à inflação. Isso proporciona ao investidor uma proteção contra o aumento do custo de vida ao longo do tempo.  

Na plataforma do Tesouro Direto você pode encontrar alternativas com prazos distintos, geralmente superiores a 5 anos. Portanto, trata-se de um investimento que se adequa ao longo prazo. Outra característica interessante é a possibilidade de encontrar títulos com pagamento de juros semestrais. 

Ou seja, você pode escolher entre títulos que pagam o principal e a rentabilidade obtida no vencimento ou optar por uma aplicação que garanta um fluxo de pagamento a cada 6 meses. No segundo caso, o título se torna uma oportunidade para obter renda passiva.  

4. CDBs  

Os CDBs são investimentos em renda fixa emitidos por instituições financeiras com o objetivo de captar recursos para as suas atividades. Eles podem oferecer rendimentos prefixados, pós-fixados ou híbridos, o que proporciona uma variedade de opções aos investidores.  

Do mesmo modo, os títulos podem ter diferentes datas de vencimento, existindo opções que se alinham com o longo prazo. Nesse caso, uma das vantagens é a possibilidade de obter uma rentabilidade mais atrativa em comparação com os prazos mais curtos.  

Isso ocorre porque os bancos costumam oferecer taxas de juros mais elevadas para os CDBs com vencimentos mais distantes. Trata-se de uma forma de compensar o investidor pelo comprometimento de manter o capital investido por um período estendido.  

5. LCAs e LCIs 

As letras de crédito do agronegócio (LCAs) e as letras de crédito imobiliário (LCIs) também fazem parte da renda fixa. Esses títulos apresentam uma dinâmica semelhante à dos CDBs, porém, têm características distintas que os tornam atrativos para determinados perfis de investidores.  

A principal diferença entre as LCAs, LCIs e os CDBs está relacionada aos setores econômicos a que eles estão ligados. Enquanto os CDBs são emitidos pelos bancos para financiar as suas operações, as LCAs estão vinculadas ao agronegócio, e as LCIs ao mercado imobiliário.  

Isso significa que os recursos captados por meio desses títulos são direcionados para impulsionar os negócios nessas áreas específicas da economia.  

Como ambos são setores considerados de grande relevância para a economia, o Governo garante um incentivo fiscal aos investidores. Ao investir nesses títulos, há isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoa física. 

6. Fundos de investimento 

Os fundos de investimento também são alternativas para quem deseja investir no longo prazo. Nesse caso, eles são veículos coletivos nos quais o capital de diferentes investidores é reunido para a alocação no mercado financeiro.  

Um gestor é responsável por investir os recursos do investidor e montar a carteira do fundo de acordo com os objetivos propostos. Essa estrutura proporciona o acesso a uma diversidade de ativos e estratégias que podem ser adequadas para investimentos de longo prazo.  

Existem diversos tipos de fundos de investimento, cada um com as suas características específicas que podem se adequar aos objetivos e ao perfil de risco dos investidores.  

Confira mais detalhes sobre essas oportunidades! 

Fundos imobiliários 

Os fundos imobiliários (FIIs) são uma modalidade de investimento coletivo que concentra as alocações em ativos relacionados ao setor imobiliário. Então, ao comprar cotas de FIIs na bolsa de valores, os investidores expõem o capital a imóveis físicos ou a títulos de crédito do segmento, por exemplo. 

Os FIIs de tijolo, por exemplo, têm foco em empreendimentos imobiliários físicos, com o objetivo de obter ganhos com a venda ou aluguel dos ativos. A valorização dos imóveis pertencentes à carteira do fundo pode ocorrer ao longo do tempo, gerando ganhos de capital para os investidores.  

Além disso, os fundos imobiliários distribuem dividendos periodicamente aos cotistas. Logo, essa pode ser uma maneira de obter renda passiva.  

Fundos de ações 

Os fundos de investimento em ações se assemelham ao funcionamento de outros tipos, como os FIIs. Nesse caso, a maior parte da carteira do veículo é composta por ações de empresas listadas na bolsa de valores. 

Dessa forma, eles oferecem uma alternativa para investidores que desejam participar do mercado de ações sem a necessidade da compra de papéis de diversas companhias, individualmente. Como são investimentos em renda variável, esses fundos estão associados a maiores riscos, estando sujeitos às oscilações do mercado de ações. 

Fundos multimercados 

Os fundos multimercados (FIM) representam uma modalidade que se destaca pela sua capacidade de mesclar diversos tipos e classes de ativos. O objetivo é buscar maior rentabilidade, ao mesmo tempo que se controla o risco associado aos investimentos.  

Ao contrário de outros tipos de fundos que seguem regras específicas de uma classe ou tipo de ativos, os fundos multimercados contam com a flexibilidade de investir em alternativas variadas, como: 

  • debêntures; 
  • títulos privados ou públicos; 
  • ações; 
  • criptomoedas; 
  • cotas de fundos; 
  • entre outros. 

A política de investimentos abrangente dos fundos multimercados é responsável pela diversificação da carteira. Isso permite aos gestores explorar oportunidades em diferentes mercados e cenários econômicos, buscando maximizar os retornos para os investidores.  

Fundos cambiais 

Os fundos cambiais são uma modalidade de investimento internacional na qual os gestores devem priorizar a alocação do patrimônio do fundo em ativos relacionados a moedas estrangeiras. Os mais comuns são aqueles que investem em euro e dólar. 

O restante dos ativos do fundo é investido conforme a estratégia definida pelo gestor, podendo incluir investimentos em renda fixa, por exemplo. Essa possibilidade permite ao profissional ajustar a composição da carteira de acordo com as condições de mercado e as expectativas econômicas.  

O principal risco associado aos fundos cambiais é a volatilidade das taxas de câmbio. Portanto, esses fundos podem ser mais adequados para investidores que esperam uma valorização de moedas estrangeiras em relação à moeda local, como o real.  

No entanto, mesmo com parte dos ativos investidos em renda fixa, os fundos cambiais ainda estão sujeitos às flutuações das taxas de câmbio — o que pode impactar os seus retornos.  

Fundos de índice (ETFs) 

Os exchange traded funds (ETFs) são uma alternativa que pode reunir os benefícios de todas as anteriores. Afinal, eles são fundos de investimento que permitem a exposição aos resultados do mercado imobiliário, de ações e até de aplicações de renda fixa, entre outros. 

Esse veículo de investimento apresenta características específicas que o diferencia dos fundos tradicionais. Nesse sentido, os ETFs sempre estão vinculados a um índice de referência, buscando refletir o seu desempenho ao espelhar a sua carteira teórica. 

Por exemplo, um ETF ligado ao Ibovespa terá como objetivo replicar a carteira de ações do índice, adquirindo os mesmos ativos e na mesma proporção. Outra característica desses investimentos é que a negociação das cotas ocorre no pregão da bolsa de valores, assim como as ações e os FIIs.  

Esse processo pode proporcionar maior liquidez em comparação com outros tipos de investimentos. Ainda, o desempenho de um ETF oscila de acordo com a performance dos ativos que compõem a carteira, e responde à demanda e à oferta pelas cotas no mercado.  

Os exchange traded funds oferecem diversas vantagens aos investidores de longo prazo, como liquidez, diversificação e transparência. Ademais, ele contribui para reduzir o risco específico de cada ativo.  

Na Investo, por exemplo, você encontrará diversas alternativas disponíveis para investir, com soluções adequadas aos investidores. Confira algumas delas, a seguir! 

ETF WRLD11 

O ETF WRLD11 é um fundo de índice listado na B3. Ele replica no Brasil o ETF VT (Vanguard Total World Stock), listado na bolsa de valores de Nova York. Além disso, esse fundo tem exposição global, com a maior parte do portfólio relacionada a ativos norte-americanos. 

Nesse caso, a carteira é distribuída em diversos segmentos, como: 

  • saúde; 
  • indústria; 
  • serviços financeiros; 
  • tecnologia. 

Confira as informações básicas do fundo! 

USTK11 

Já o USTK11 é um fundo de índice listado na B3 que replica no Brasil o ETF VGT (Vanguard Information Technology). Nos Estados Unidos, o VGT tem mais de US$ 50 bilhões sob gestão, investindo em mais de 300 empresas americanas do setor de tecnologia. 

Veja alguns exemplos de companhias, em março de 2024: 

  • Apple; 
  • Microsoft; 
  • Broadcom; 
  • Adobe; 
  • Intel. 

Agora, veja as principais informações sobre esse ETF: 

Além dessas alternativas, no site da Investo, você encontrará diversos outros ETFs para investir com foco no longo prazo, como: 

  • NTNS11; 
  • ALUG11; 
  • BTEK11; 
  • 5GTK11; 
  • BNDX11. 

Neste conteúdo, você conheceu 6 alternativas de investimento a longo prazo para montar a sua carteira. Uma dica para escolher aquelas mais adequadas aos seus objetivos e perfil é buscar a diversificação, estratégia que pode proporcionar maior segurança! 

Gostou do post e quer investir em ETFs? Então conheça as alternativas disponíveis no site da Investo! 

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