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6 ETFs brasileiros que você precisa conhecer

Os ETFs brasileiros têm ganhado cada vez mais espaço no mercado financeiro. Conheça 6 alternativas que podem ser interessantes para o seu portfólio!

29 mar

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3 MIN DE LEITURA

Por Equipe Investo

Os ETFs brasileiros têm feito bastante sucesso entre os investidores. Esses fundos de investimento são negociados na bolsa de valores e buscam replicar a carteira teórica de algum indicador do mercado financeiro. Com isso, podem ser uma oportunidade de diversificar o portfólio.

Além disso, os ETFs permitem investir no exterior de forma simples e facilitada. Isso porque alguns fundos de índice replicam indicadores estrangeiros. Assim, é possível se expor a ativos no exterior ao comprar suas cotas na bolsa de valores brasileira, a B3.

Ficou interessado em investir em ETFs? Então confira a lista com 6 ETFs brasileiros que você precisa conhecer!

 

1. BOVA11

O BOVA11 é um fundo de índice composto por ações com o objetivo de replicar o indicador mais importante da bolsa brasileira: o Ibovespa. Também conhecido como IBOV, o índice é composto pelas ações mais negociadas da B3.

Como acompanha um índice central do mercado de capitais brasileiro, o BOVA11 é um dos ETFs mais conhecidos e negociados pelos investidores. Porém, para entender melhor esse fundo de índice, vale conhecer mais sobre o IBOV e os requisitos de composição do indicador.

Por exemplo, para que uma empresa possa fazer parte da carteira teórica do Ibovespa, ela precisa ter, no mínimo, 95% de presença nos pregões realizados. Ainda, não pode ser uma ação com valor abaixo de R$ 1.

O ativo também deve contar com, pelo menos, 0,1% do volume de negociação da bolsa. Nesse sentido, o BOVA11 se torna uma alternativa para quem quer investir nas maiores empresas da B3, mas não tem recursos suficientes ou não quer aportar nos papéis individualmente, por exemplo.

 

2. IVVB11

O IVVB11 é uma alternativa de ETF que investe em um indicador estrangeiro. O seu benchmark é o índice S&P500, que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos. Ou seja, essa pode ser uma alternativa para investir em ações dos Estados Unidos sem sair do Brasil.

Vale saber que o S&P500 considera o valor de mercado ou de capitalização e o volume de negociação dos papéis. Como o tamanho de cada companhia define a proporção de participação no índice, empresas maiores tendem a ter uma presença mais ampla na composição do fundo.

Por isso, na carteira do IVVB11 é possível encontrar ações de grandes companhias, como Apple, Google, Facebook e Amazon. Além delas, existem ativos de bancos de investimento e de empresas do setor de petróleo, entre outros segmentos.

Investir nesse ETF viabiliza a exposição à economia mais forte do mundo. Ele também permite fazer hedge cambial — no caso, a proteção contra flutuações do dólar. Afinal, mesmo que as cotas sejam negociadas em reais, os seus preços dependem da cotação da moeda norte-americana.

 

3. IMAB11

Outro ETF que pode ser interessante é o IMAB11, um ETF que replica o resultado do índice IMA-B. Trata-se de um indicador calculado pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Na prática, ele é composto por títulos públicos de renda fixa, especificamente o Tesouro IPCA+. Assim, o ETF IMAB11 pode ser uma alternativa interessante para quem busca se expor à inflação e às movimentações dos títulos atrelados a ela via bolsa de valores.

Por isso, a carteira do fundo de índice é composta, majoritariamente, por títulos do IMA-B. Porém, o gestor também pode investir em posições compradas no mercado futuro do índice.

Ademais, uma pequena parcela do portfólio é reservada para outros ativos ou produtos financeiros, sempre visando refletir a performance do benchmark.

Vale lembrar, ainda, que esse é um investimento de renda variável. Portanto, ele está sujeito às oscilações características da bolsa de valores.

 

4. ISUS11

Esse ETF visa acompanhar o desempenho do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Nesse caso, o indicador foi desenvolvido pela B3 e reúne empresas que atendem a critérios de sustentabilidade.

Portanto, a carteira teórica do ISUS11 inclui ações de empresa comprometidas com a responsabilidade social e empresarial. Inclusive, mudanças na política das companhias que compõem o ISE podem alterar a composição do índice e do ETF.

O mesmo pode acontecer caso outras empresas cumpram requisitos de sustentabilidade e demais critérios para compor o ISE. Nesse sentido, uma das vantagens do ISUS11 está no fato de que a sustentabilidade é uma tendência mundial, então diversas companhias buscam se adaptar.

Também vale ressaltar que os consumidores ficaram mais exigentes em relação à responsabilidade social das marcas. Com isso, empresas com boa governança, gestão estruturada e com foco na sustentabilidade podem gerar bons resultados financeiros.

 

5. GOVE11

O GOVE11 é um ETF que busca acompanhar o resultado do Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT). Assim, o indicador reflete o desempenho de ações de companhias com padrões diferenciados em relação ao nível de governança corporativa.

Esse termo está relacionado ao conjunto de processos que definem a forma como um negócio é administrado. Assim, entre os critérios envolvidos estão os valores organizacionais, as regulamentações, as políticas, entre outros aspectos do negócio.

 

6. USTK11

Um dos ETFs brasileiros mais recentes é o USTK11, que replica o desempenho do mundialmente conhecido ETF VGT (Vanguard Information Technology), listado na bolsa de Nova Iorque. Nos Estados Unidos, esse índice investe em mais de 350 empresas norte-americanas de tecnologia.

Além disso, o portfólio do USTK11 tem companhias emergentes com poder de crescimento nos próximos anos. A composição setorial do fundo é dividida em:

  • hardware e armazenamento;
  • software;
  • chips (semicondutores);
  • processamento de dados;
  • aplicações digitais.

Ainda, uma pequena parte da carteira também é composta por empresas de:

  • serviços de tecnologia da informação;
  • serviços de internet;
  • equipamentos de comunicação, eletrônicos e semicondutores;
  • componentes eletrônicos.

Entre os benefícios de se investir em um ETF do segmento de tecnologia está o fato de ser um mercado em expansão. Você também ficará exposto a empresas inovadoras e com potencial de crescimento de longo prazo.

Afinal, a escalabilidade operacional dos negócios desse setor permite às companhias crescerem rapidamente com capital relativamente pequeno. Outro ponto positivo é a receita recorrente que essas companhias costumam apresentar, potencializando o desempenho.

Contudo, não se esqueça de que resultados passados não garantem resultados futuros. Por isso, avalie a alternativa com cautela, a fim de identificar se o ETF faz sentido para seu portfólio.

 

Agora que você conhece estes 6 ETFs brasileiros, pode analisar cada um deles antes de investir. Fazendo isso, é possível tomar decisões mais acertadas e de acordo com as suas necessidades para obter resultados mais consistentes em sua carteira.

Gostou de saber mais sobre o assunto? Então complemente a leitura e conheça os impactos e as oportunidades da tecnologia no mercado financeiro para investidores!

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