Montar uma carteira de investimentos equilibrada não é uma tarefa simples. É preciso considerar o perfil do investidor, definir objetivos financeiros, escolher classes de ativos e, por fim, selecionar os produtos ideais dentro de cada categoria. Mesmo depois desse processo, muitos investidores ainda encontram dificuldade em transformar todas essas decisões em um portfólio realmente organizado. É justamente nessa etapa que os ETFs ganham destaque, pois facilitam a combinação de diferentes ativos de forma estruturada, simples e eficiente.
Neste artigo, você vai entender a estratégia Núcleo-Satélite, por que os ETFs facilitam sua implementação e como aplicá-la na prática usando ETFs da Investo.
A estratégia Núcleo Satélite consiste em dividir a carteira em duas partes complementares. O núcleo é responsável pela maior parcela do patrimônio e busca capturar o retorno de mercado com o menor custo possível, gerando um retorno consistente e previsível ao longo do tempo.
A parte satélite representa posições menores, direcionadas e temáticas, que complementam o núcleo. Elas podem explorar setores específicos, fatores de risco, classes alternativas ou ativos individuais que o investidor tenha convicção. A função dos satélites é ampliar o alcance da carteira e permitir personalizar a carteira conforme o perfil e os objetivos do investidor evoluem ao longo do tempo.

Os ETFs apresentam características que facilitam significativamente a aplicação da estratégia Núcleo Satélite. Entre as principais vantagens estão:
O núcleo da carteira deve ser robusto, diversificado e estável. A maior parte do patrimônio do investidor fica concentrada aqui, já que é essa porção que sustenta o portfólio ao longo dos ciclos econômicos.
A seguir, alguns ETFs da Investo adequados para essa etapa.
LFTB11 oferece estabilidade ao combinar Tesouro Selic com uma parcela de NTN B longa, criando um ponto de partida seguro e líquido.
NTNS11 reúne títulos públicos indexados à inflação com vencimentos mais curtos, proporcionando previsibilidade e preservação de poder de compra.
WRLD11 traz exposição global ampla ao investir em ações de mais de cinquenta países em um único produto, capturando cerca de 98% do mercado acionário mundial.
GPUS11 investe nas 500 principais empresas dos EUA, o mercado mais relevante do mundo.
USDB11 oferece exposição a títulos de renda fixa em dólar, útil especialmente em momentos de volatilidade local ou incerteza econômica.
Os satélites compõem a parte mais flexível e direcional da carteira. Eles ocupam uma parcela menor do patrimônio, mas ampliam a diversificação e permitem explorar temas específicos.
Veja alguns exemplos de ETFs da Investo que podem ser usados como satélites.
GLDX11 oferece exposição ao ouro, um metal considerado um porto seguro em momentos de crise e aceito globalmente a milênios.
SVAL11 foca em ações baratas e de menor capitalização de mercados nos Estados Unidos, explorando o fator que historicamente apresenta retornos consistentes em horizontes mais longos.
NUCL11 dá acesso ao tema da energia nuclear, que ganha importância na transição energética mundial.
HODL11 permite adicionar uma pequena exposição ao bitcoin dentro de um veículo regulado e simples de operar.
PEVC11 oferece acesso ao private equity global por meio de ETFs internacionais, facilitando o investimento em uma classe tradicionalmente ilíquida.
A estratégia Núcleo Satélite funciona porque organiza a carteira de forma clara. O núcleo oferece segurança, previsibilidade e disciplina. Os satélites trazem flexibilidade, diversificação adicional e espaço para explorar oportunidades específicas. Nesse contexto, os ETFs potencializam a eficiência, já que simplificam a alocação de recursos, reduzem custos e garantem transparência.
Para o investidor que deseja estruturar um portfólio moderno, bem organizado e preparado para diferentes cenários econômicos, a abordagem Núcleo Satélite com ETFs é uma das alternativas mais completas e acessíveis disponíveis no mercado brasileiro.