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Como os ETFs podem proteger você contra a inflação?

Equipe Investo / 14/08/2021 / Mercado Financeiro

19 abr

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Por Equipe Investo

Como os ETFs podem proteger você contra a inflação?

A inflação é um assunto que, muitas vezes, assusta os investidores. Afinal, quando ela está em alta, além de perder poder de compra, a rentabilidade real dos investimentos acaba sendo comprometida. Ao mesmo tempo, controlar a inflação tem sido um grande desafio para os Governos ao longo dos anos. Mas a boa notícia é que existem formas de se proteger e evitar a perda de rendimentos. Uma delas é por meio do investimento em ETFs (exchange traded funds). Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo e entenda como os ETFs podem proteger você contra a inflação!

O que é inflação?

De forma geral, a inflação representa o aumento do preço de bens e serviços. O índice não se relaciona ao incremento de apenas um produto específico, mas sim de uma série de itens consumidos em um determinado período. Na economia brasileira, o principal índice que representa a inflação é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Ele é composto por uma cesta de produtos e serviços que visa refletir o comportamento de consumo das pessoas. Para tanto, o cálculo do índice de inflação considera a média ponderada de cada item, de acordo com o peso que ele tem no orçamento das famílias. Assim, além da variação absoluta no preço de cada produto, também é preciso levar em conta a importância que ele tem no consumo da população. Essa avaliação é feita mensalmente e inclui os preços médios de itens ligados à alimentação, saúde, transporte e habitação, por exemplo. Desse modo, é possível acompanhar a variação no custo de vida com o passar do tempo.

Como a inflação afeta a rentabilidade dos investimentos?

Quando pensamos em investimentos, um dos fatores mais relevantes é a rentabilidade. Afinal, essa característica tem participação importante no crescimento do patrimônio ao longo do tempo. Entretanto, é preciso ter atenção ao observar a rentabilidade de um ativo ou produto financeiro. Afinal, o investimento pode apenas aparentar ter um retorno interessante. Mas, em alguns casos, a inflação faz com que o lucro seja menor que o esperado. Para entender melhor como a inflação afeta a rentabilidade dos investimentos, é preciso conhecer os conceitos de rentabilidade real e nominal. Confira:

Rentabilidade nominal

A rentabilidade nominal trata do rendimento bruto obtido com o investimento em determinado período. Em geral, esse é o valor apresentado quando observamos o retorno de um investimento. Na renda fixa, por exemplo, a rentabilidade nominal costuma ser dada em percentual, como 100% do CDI (certificado de depósito interbancário).

Rentabilidade real

Por outro lado, a rentabilidade real indica o valor do rendimento descontando a taxa de inflação. Como ela interfere diretamente no poder de compra do seu dinheiro, é importante considerar o impacto do IPCA no retorno para verificar como ele afetou o seu patrimônio. A rentabilidade real positiva indica que houve valorização dos seus recursos financeiros. Se ela for negativa, significa que houve a perda do poder de compra. Isso mostra que, mesmo que a rentabilidade nominal pareça interessante, é fundamental calcular o retorno real e comparar os resultados.

Qual é a importância do ETF para se proteger da inflação?

Como você viu, o aumento nos preços de produtos e serviços afeta diretamente a vida das pessoas e os setores da economia. Para evitar esse problema, existem diversas formas de se proteger da inflação e minimizar seus efeitos. Uma delas é fazer investimentos que permitam obter rendimentos acima da inflação. Entre as alternativas para essa finalidade estão os ETFs. Saiba mais sobre eles!

O que é o ETF?

Em primeiro lugar, é importante entender que os ETFs — ou fundos de índice — são veículos de investimento que investem com o objetivo de acompanhar um índice de referência. Assim, ele é composto por um conjunto de ativos que podem ser ações, títulos de renda fixa, criptomoedas, entre outros. Na prática, esses fundos seguem a carteira teórica do indicador. Ademais, contam com um gestor profissional responsável pela administração da carteira do fundo de acordo com as regras definidas. Também vale saber que os ETFs são negociados na bolsa de valores e o preço das suas cotas oscila de acordo com as variações do mercado. Em relação aos custos, a principal taxa cobrada é a de administração, que varia em cada alternativa. No entanto, como os fundos de índice têm gestão passiva e não buscam superar um indicador, normalmente a cobrança é menor que nos fundos com gestão ativa. Com relação ao Imposto de Renda, depende da composição do portfólio. Para ETFs de renda fixa, o imposto fica retido na fonte e tem alíquota que varia conforme o prazo médio dos títulos que compõem o fundo — entre 25% e 15%. Se for de renda variável, é necessário calcular e pagar a alíquota de 15% sobre o lucro em operações comuns e 20% em day trade.

Como o ETF pode ajudar a se proteger da inflação?

Os ETFs podem ajudar os investidores a se protegerem da inflação de diferentes formas. Os ETFs de renda fixa, por exemplo, seguem uma carteira de títulos públicos e podem focar em títulos do Tesouro Direto que estão ligados à inflação. Nesse caso, eles podem ser uma alternativa para quem deseja se expor às movimentações dessas aplicações via bolsa de valores. Logo, o investidor tem outra forma de buscar rendimentos superiores à inflação — sem precisar investir diretamente por meio do Tesouro Direto. Outra forma de se proteger da inflação é a partir da exposição do capital à moeda estrangeira. Historicamente, países desenvolvidos possuem uma economia mais estabelecida. Portanto, moedas como o dólar se apresentam como reservas de valor em relação ao real. Dessa forma, se expor a investimentos em moeda estrangeira pode ser uma interessante forma de proteção contra a inflação. E uma das alternativas para dolarizar parte da sua carteira é por meio dos ETFs com lastro internacional. Eles também ajudam a diversificar o portfólio e protegê-lo em caso de desvalorização do real. A descorrelação desses investimentos com os ativos nacionais negociados na bolsa também funciona como um hedge para a sua carteira. Ainda, traz oportunidades de rentabilização. Agora você sabe que é fundamental que a inflação seja considerada no momento de fazer seus investimentos. Por isso, é importante ter espaço na sua carteira para alternativas que ajudem a proteger o patrimônio da perda do poder de compra — como é o caso dos fundos de índice Aproveite para complementar a leitura e conheça as principais vantagens dos ETFs!

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